30 de agosto de 2011

A LUTA É PELO PISO SALARIAL Aperfeiçoar o subsídio NÃO ATENDE à categoria

 No dia 23 de agosto, o Governo do Estado 
anunciou, por meio de coletiva à imprensa,
  Nas várias medidas que segundo ele têm o 
objetivo de “aperfeiçoamento do subsídio”.          
Este anúncio é uma tentativa do Governo de 
convencer a categoria a desistir da luta pelo          
Piso Salarial Profissional Nacional e tentar construir     
a ideia de que suas propostas são boas alternativas    
à categoria. Mas na realidade não são.
Outra estratégia do governo é tentar 
desqualificar o Sindicato como interlocutor da 
categoria ao apresentar modificações que não são o 
foco do movimento e sem diálogo com a entidade. 
Acompanhe uma breve análise do que foi 
apresentado pelo Governo.
Fala do Governo:5% de reajuste na     
tabela  do  subsídio  a  partir  de  2012.
A realidade que o governo não disse:    
A tabela de subsídio é de junho de 2010. Se o   
primeiro reajuste ocorrer em abril de 2012 como o 
governo anunciou, a tabela de subsídio continuará 
defasada e não ocorrerá sequer a reposição da 
inflação  do  período.
Compare com o Piso Salarial Profissional 
Nacional (Lei 11.738/08): o reajuste do Piso     
Salarial é anual e de acordo com o custo-aluno.     
Este cálculo não depende do Governo do Estado,    
mas está previsto na Lei Federal. A previsão de 
reajuste  do  Piso  Salarial  para  2012  é  de  22%.
Fala do Governo: Garantia de reajustes e 
não redução da Vantagem Pessoal Nominalmente 
Identificada (VPNI), criada para alguns servidores 
com  o  posicionamento  no  subsídio.
 A realidade que o governo não disse:

As vantagens atrasadas que o servidor receber 
(direitos adquiridos pelo servidor que o Estado não 
pagou) serão descontadas dos valores referentes à 
Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada e do 
percentual de 5% concedido no ato do posicionamento 
na tabela do subsídio em fevereiro de 2011. 
Ou seja, o servidor continuará prejudicado. 
Fala do Governo:Novo posicionamento     
na tabela do subsídio considerando o tempo de 
efetivo  exercício.
A realidade que o governo não disse:    
Em 2004 o Governo do Estado implantou o atual Plano 
de Carreira. Na época, o governo estadual se 
comprometeu em valorizar o tempo de serviço, o   
que foi regulamentado em dezembro de 2009,      
com pagamento previsto em julho de 2010.            
No entanto, o pagamento ocorreu apenas em 
setembro de 2010 e o Estado ainda não pagou      
dois  meses  deste  reposicionamento.
A forma de considerar o tempo de efetivo 
exercício proposto pelo Governo não valoriza o tempo 
que cada servidor tem. A matemática “a cada três 
anos: uma progressão” descumpre a atual regra de 
progressão, que é a cada dois anos. Além disso, há 
um escalonamento até 2015 e não esclarece se o 
governo respeitará as futuras progressões a que o 
servidor terá direito. Outro aspecto de grande 
desrespeito é que este escalonamento fará com 
que o servidor volte para o primeiro grau do nível da carreira.
Outro contrasenso é a fala do governo de    
que onovo posicionamento também corrigirá uma 
distorção relativa a servidores que já concluíram o 
período de estágio probatório e estão no grau A”.  
Esta regra já existe de acordo com a Lei 15.293/04.

Bom  no  meu caso fui posicionada como PEB2A, quando deveria ter  sido   posicionada  pelo  grau de instrução e tempo de serviço em PEB4 e algumas letras, somente  em janeiro de 2010 fui posicionada a  PEB4A, novamente no final do ano  passado, novo posicionamento , onde  meu  primeiro cargo tenho quase 7 anos de diferença , posicionada com  4 letras a menos, cuja reclamação feita e protocolada. Não entendo como  foi feito esse posicionamento. Retornei a carreira antiga , e  completei  30 anos de serviço,tendo direito ao meu 6º quinquênio, até hoje nem  publicado foi. Isto é  certo?



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